terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Todo dia, a toda hora, tem gente por aí mostrando aos grandes impérios do mundo que sonhar nunca é demais.
E vamos parar de deixar as palavras presas na garganta.
E as ações presas nas páginas dos livros.
Que cortem nossas gargantas e queimem nossos livros.
"Ideais são a prova de balas".

Se não posso dizer a você então digo a qualquer um, se não posso contar com você então conto com qualquer coisa. Mas tanta volta o mundo dá, e o tempo, o tempo é o grande Senhor da minha dor.

sábado, 27 de novembro de 2010

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Taciturno


Num meio dia de fim de primavera, tive um sonho, como uma fotografia.
Queria imprimir nessas páginas o que vai no meu peito para que eu não precisasse buscar novamente tudo o que sinto dentro de mim. Porque vivo um constante buscar e um buscar inconstante que às vezes faz sumir a minha própria voz.
Tem momentos que busco o que sou nas fotografias, pois por algum desses caminhos, que não sei se os da terra ou os da mente, perdi o elo fundamental que me fazia saber olhar para tudo o que existe.
Minto para mim ao abdicar da antiga verdade de que tudo é possível.
Talvez dediquei o meu amor a quem não devesse dedicar. Mas é embaçado e não posso ver.
Não.
Vejo, mas não acredito.
O eterno Deus que habita em mim se esconde por trás das voltas da minha cabeça.
Me sinto grave, como convém a um poeta. É porque é um poeta que sopra minha vela agora.
É que na busca do eu, sempre fui alguém que não há em mim.
Queria conversar sobre isso mas para ele não existe nada além das misérias humanas, e eu não saberia.
Tenho chorado constantemente.
Não tenho feito amigos.
Mas agora posso amar alguém que está aqui.
Me sinto mais livre do que nunca, e as paredes continuam se fechando e nesse momento eu fecho os olhos.
O sonho me deu muitas coisas e eu não sou vítima da vida ou do acaso, de nada. As circunstâncias são pequenas demais e fortes demais.
Tempo, tempo, tempo, tempo...
Me perdi.

Vivi, amei e até cri.


por Fernando Pessoa
por um eu-lírico desconhecido
e por
Bárbara Eliodora

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A vitória contra o desamor

A possível vitória da Dilma Roussef em 31 de outubro é uma vitória, sobretudo, contra o desamor.

Deixando de lado os gráficos, as comparações entre Lula e FHC, os dados sobre os estragos de Serra em São Paulo e de seus amigos de partido em outros estados - como a do Aécio em Minas Gerais - , a possível vitória da Dilma, representa, mais que tudo, a capacidade que ainda temos de amar.

Essa opção pelo amar e esta irreverência contra o desamor se manifesta quando temos uma campanha feita por nós. Desde sua posse em 2002, quando milhares de brasileiros foram a Brasília comemorar a eleição de um operário de esquerda no poder, o Governo Lula é de cada pessoa que o construiu no dia-a-dia, nos Movimentos Sociais, nos sindicatos, nas associações e nas universidades.Que construíram este permanente estado de espírito de permitir o brasileiro de amar a cada dia mais. A amar os pobres, as mulheres, os negros e os homossexuais. Quão simbólico não é termos um adesivo lilás na campanha da Dilma? E o adesivo de campanha pela promoção da igualdade racial? Quão simbólico não foi a Nilcéia, a Matilde Ribeiro e o Edson Santos nesses últimos anos lutando por um Brasil feminista e anti-racista? Todos estes resultados são fruto da luta de milhares brasileiros por uma sociedade justa. Nós construímos isto em todos os espaços, não porque o governo nos permitiu este direito, mas porque nós nos permitimos.

É uma vitória do amar, principalmente, da classe trabalhadora. De permitir que os trabalhadores do Brasil tenham novas perspectivas e oportunidades de vida. De continuar tirando-os das margens e colocá-los em seu devido lugar, que é no poder. Uma sociedade que ama é uma sociedade que ama ao próximo. E amar ao próximo significa permitir que direitos sejam garantidos, que as pessoas vivam bem, em abundância, com dignidade e soberania. Com autonomia para decidir sobre os seus próprios rumos, e que estes rumos não sejam decididos pelo mercado, mas por nós mesmos, organizados com base em pilares de cooperatividade, solidariedade e, do mais importante, do socialismo. Só o socialismo permite a afirmação do amor e o fim das opressões.

Serra não possui companheiros, possui amigos. Companheiros compartilham o pão, e compartilhar o pão é compartilhar a vida, a vida de todos aqueles que nunca deixaram de sonhar. Dilma tem ótimos companheiros a sua volta.

terça-feira, 23 de março de 2010

Assim se decide:

mudar o mundo com maturidade

sem os devaneios da pré-adolescência

nem com a solidez da vida adulta


mudaremos.

e quando a hora chegar,

nós saberemos.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Porque nada que é comum apetece.

E estamos juntas e a gente se diverte sem precisar de nada.
Mentes avulsas porque a gente é avulsa em tudo. E se ama.
E a sensualidade da Talita é pra posteridade.
E pra Luísa quase tudo é hipocrisia.
E a Aninha se diverte mais que todo mundo junto.
E eu.....eu sei -lá!

MENTES AVULSAS

ESSE BLOG
Ó BLOG
QUE BLOG

FEITO PARA VOCÊ
POR VOCÊ
QUE ADORA COMER UM BRIGADEIRO
NOS MOMENTOS DE INSANIDADE
E DE MORDIDAS FUGAZES

VIVA ISABEL ALLENDE
A AMÉRICA LATINA
E TODAS AS GRANDE PESSOAS DO MUNDO

E SOMOS GN'S
E SER GN É LEI
ATÉ DEUS DEVE SER GN
STEVIE WONDER TAMBÉM.

Que este seja apenas o começo de um turbilhão de mentes avulsas a se apresentar por aqui.

Ana Clara Pinaud, Barbara Eliodora, Luisa Pinaud, Talita São Thiago Tanscheit